MERCANTILIZAÇÃO DA MORTE

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Welington Martins dos Santos
Marcelo Micke Doti

Resumo

O único ser vivo do planeta que sofre antecipadamente a própria morte é o ser humano e por esse motivo que o tema sempre foi mantido como um tabu, em cada momento da nossa história tivemos uma maneira de tratar a morte e as fases do luto. No nosso tempo em que a negatividade é suprimida e a busca pela felicidade é constante não nos damos mais espaço para falar, vivenciar e compreender as fases do luto, tornando-o assim um assunto proibido. Espetacularizar e tratar a nossa finitude com jocosidades é a nova ferramenta que a indústria funerária utiliza para ocultar a morte, fazer o uso do humor e do “show” mascaram o tema para que assim a encaremos a morte com menos repulsa e assim somos mais facilmente induzidos a consumir produtos e medicamentos que prometem aliviar a dor da partida de um ente querido. A morte sempre foi mantida na marginalidade e mantê-la como um tabu beneficia a indústria que aproveita da nossa fragilidade e ignorância sobre esse momento que todos nós iremos vivenciar um dia para nos vender estilos de vida e de morte

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Artigos